digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, março 29, 2017

Horizonte

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Passou julgando ser eu correndo. Vi acontecer pensando que viajava. Perdi, a vida parou e a ida está longe, panamá, el dorado, boreal, fundo do mar. Nem voando nem no tempo da luz nem imaginando até lá, sequer volta ou o tempo se inverte. Digo ânimo para intuírem para iludir e medito.

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