digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, junho 12, 2017

Noite de Santo António

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A mais longa noite de Lisboa, onde cardume de sardinha-gente em lata vai na corrente de cerveja sempre fria, como o oceano em que engordam os peixes. No carvão e no cheiro há também febras para quem não come as manujas. Bebedeiras sem ressaca é milagre que Santo António não sabe.

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