digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, outubro 26, 2017

Contemplando

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Chovendo-te rubis e sobrevoar-te para roubar os bagos da granada.
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Pela pele de clara macieza, esperar vinho e mel.
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Que em ti fosse o luzir da vela na insónia e a chama te acendesse inteira, incendiando.
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Atrevido como os ribeiros, mas frágil como as margens, desço, na vergonha da derrota e da ousadia, até ao mar sem em ti permanecer.

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