digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, janeiro 04, 2018

Os dias

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Lavar lágrimas e não se alumiam os olhos.
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Daqueles momentos falam num túnel da  brancura da tranquilidade.
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Até já o vivi. Agora é a esperança.
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Vou na ausência da sonância e da cor.
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Vai ser sempre assim, dias sem nada que os alumiem.
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Vão ser assim, os dias.

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