digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, dezembro 11, 2017

Redução de carbono

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A ciência é humana, garanto.
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O desânimo sem ânimo adormece-me. Há pudor e agonia agarrando-se à memória. A aversão à derrota é vaga de Inverno.
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As inquietudes – ansiedade, vergonha e medo – não me acalmam plenamente nos açúcares.
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Aparo as unhas, barbeio-me e vou cortar o cabelo.
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Exorcismos para os dias cínicos

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